
AMOR ROMÂNTICO E SEPARAÇÃO (vídeo)
“Senhores, se quiserdes ouvir uma sublime história de amor e de morte, eis qui a de Tristão e Isolda; de como, para sua completa alegria e também para sua dor, eles se amaram; e como no final, juntos, um dia morreram de amor, ela por ele e ele por ela.”
Mito de Tristão e Isolda
Já pensou que o amor que a gente sente pode não ser um sentimento “natural”? Em seu Livro “We, a chave da psicologia do amor romântico“, Robert Johnson analisa o Mito de Tristão e Isolda e mostra que a forma como vivemos os nossos relacionamentos no Ocidente é fruto de uma espécie de combinado coletvo.
Tudo isso pode parecer estranho quando ouvimos pela primeira vez, mas com um estudo atento a gente vai vendo que faz todo sentido!
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
A seguir Um poema sobre a dor e o sofrimento
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Carlos Drummond de Andrade
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional…

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